Aguardo uma nova chegada, uma nova oportunidade. Faço das minhas horas uma espera eterna de um tacto que já senti. Espero como quem espera um suspiro de vida. Deixo que o vento me leia os pensamentos, esperando que este me compreenda e me conceda tal tentação.
Foste-te tal como se vão as flores de um verão. Aos poucos... Sem me dares um aviso prévio da dúvida que me colocavas. E querendo-te um pouco mais a cada dia que passa decoro as cores do céus para não decorar estas traidoras horas. E assim, encarnando-me numa saudade dorida fico-me, presa aos enlaces de um tempo que em tempos foi meu!
Apareces na minha mente como uma aparição amarga, doí-me recordar o teu rosto sem te tocar, ver-te em mim mas não junto a mim.
E a melodia de um amor silencioso oiço. E sem ter mais palavras para escrever entrego-as a minha mente que faz delas um romance perfeito da qual eu sou uma protagonista bem sucedida.
E libertando o meu querer, aos poucos vou aceitando a ideia de distância. A saudade aperta e a espera cansa! Até quando? Até quando seremos o sonho um do outro?
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