Vou soprar na tua direcção uma pequena levedura daquilo que preenche a minha alma. Vou cobrir-te de uma pequena sabedoria que só as minhas letras podem explicar. No teu regaço colocarei parte do meu coração, e assim vamos ficar, ao som daquela melodia perfeita. O tempo está digno de mais uma história, de uma feliz história. Ao teu ouvido vou sussurrar o meu mais precioso segredo, confiando-te mais uma vez a minha vida. Colhi-te num dia de verão, os teus olhos pareciam riacho selvagem e a tua cara de menina rebelde, alegre, marota, vivida, fazia despertar em mim um sentimento verdadeiro. Gostava de ti. Em gestos que não se igualam a atitudes, tornamos-nos prisioneiras uma da outra, parte integrante uma da outra. Trago-te o mais chegado a mim, pois sei que um dia podes ir, tal e qual como um dia o vento te trouxe. Mas o meu segredo completa este pequeno sofrimento, pois nesta árida vida tudo o que é alcançado é vivido. Se és minha, sim és. Em todo o teu ser, por toda a tua vida… até que os ventos o desejem.
Minha alma está presa num tempo indefinido, magoada vagueia pelas ruas da eternidade, sem saber o seu poiso, sem saber a sua calma. Tentando evitar olhar o passado, encara o futuro como desconhecido, e silenciosamente passa... Não a sentimos, apenas a conseguimos ler!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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