terça-feira, 20 de setembro de 2011

Felicidade!



Felicidade, estado de prazer aplausível, momento de pura excitação, auge total de todas as formas de agradecimento, um complexo conceito de exaustão agradável, um sorriso rasgado, um tudo e uma nada feitos de não sei quês! Felicidade, uma forma de vida conquistada, um sonho sonhado, um desejo concretizado! Felicidade, troca mútua de sentimentos recíprocos e partilhados, carinhos trocados sobe as formas mais ternurentas e afetuosas existentes. Felicidade, um estado de espírito caloroso e exitante, uma mega explosão de gritos de alívio, algo de reconfortante, algo verdadeiramente real, algo merecido e esperado... Felicidade não existe por existir. Felicidade merecesse e obtém-se, quando tudo de ruim passa e no final, olhamos para trás e percebemos que no meio de tantas angustia e desespero, Valeu a pena! Felicidade, a minha Felicidade! Felicidade... Uma dúvida constante, um vício que nunca nos sacia por completo, esperamos sempre mais, mas no final desfrutamo-la sempre e sempre da melhor maneira! Felicidade, pura liberdade no meio de tanta repressão! Felicidade! 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sórdida Solidão

Olho para indefinição deste meu quarto e por estranho que pareça tudo me faz recordar um passado imaturo com que há muito deixei de sonhar.
Sozinha no meu mundo abstraio-me de tudo aquilo que um dia já chamei de "meu" e no silêncio deste meu castelo ficou-me, dando-me por vencida por esta tão franca solidão. Oiço um silêncio infinito, é o som dos meus pensamentos que neste momento longe andam. Voam bem longe para uma história conhecida, história essa que bem sonhei! E nesta longitude perco o meu pensamento, com algo desnecessário, com algo com quem à muito não me comprometo.
Fecho os olhos e imagino sons, corpos, calores, sorrisos... Imagino esta solidão sem ser solidão! E pensando digo com a minha mais calada voz :"Porquê que estou sozinha?".
Pérfida é esta vida em que me encontro que nos coloca esta armadura de sentimentos que nos esfria de tudo e de todos e nos isola da tão calorosa chama. 
Em tempos que já lá vão estas paredes eram testemunhas das mais belas auroras e dos mais intensos crepúsculos, neste meu reino pairava o diálogo mutuo e tudo a sua volta era fácil de suportar. Havia química, havia algo de cúmplice que em conjunto quebravam esta tão sórdida solidão!
Mas por vezes a solidão torna-se uma opção, quando o frio congela parte da nossa alma e nos faz usar o raciocínio em vez do coração. Quando a solidão é a nossa segurança torna-se o nosso escape para certas formas de sofrimento.
E neste pequeno castelo de tijolo, mais parecido como uma casa de palha devido a sua sensibilidade continuamos... na esperança de um dia abrir um novo diálogo com este tão silencioso medo.
Então, quanto tal acontecer, dar-se-á a mais bela das aurosas e esta solidão com a qual me comprometi acabará. Pois nesse momento a minha tão segura panóplia irá cair e tudo o que um dia temi será esse tudo que me vai aquecer a congelada alma!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Por isso Choro!


Choro,
choro como a meses não o fazia! Choro por tudo aquilo que me magoou, me destruiu e usou! Choro por olhar ao redor e ver o quão miserável é esta vida e nós que só cá estamos de passagem ... Triste é!Choro pelas mentiras que ouvi, pelas traições que vivi e por tudo aquilo que me desiludiu!Cansei de fechar esta dor, mais tarde ou mais cedo iria explodir com este sentimento... e hoje aconteceu, hoje foi o meu dia de baixar os braços!Afinal o que é esse amor de que tantos falam, essa amizade que ao que parece todos são testemunhas? 
Na lei da vida reina a sobrevivência e ninguém olha ao acaso para atingir os seus meios. Tudo em prol da sobrevivência! Ninguém se importa com os sentimentos, com a dor alheia, com a desilusão. Simplesmente pisam-se uns aos outros e depois vão embora como se nada fosse, sem um único "adeus" proferirem...
Doí, pois eu faço parto dessas pessoas magoadas, damos tudo por tudo e depois recebemos um nada do tamanho do mundo! Confiamos, abrimos os braços, as portas de nossa casa, damos o que temos e o que não temos, confiamos... 

mas de nada vale, atrás de grandes pedaços de afeto vêm grandes desilusões! E essa é a verdade, por isso choro, um choro que me faz doer a alma, um choro pesado de quem tem aguentado um pouco de tudo, um choro que aos olhos de muitos é um simplesmente um choro! Mas as lágrimas que me caem têm uma história de vida, cada lágrima é uma dor sentida, uma palavra mal dita, um espinho que pica ... Não sou injusta quando digo que doí... Doí mais que qualquer ferida aberta, é um espaço vazio que há dentro de nós, um pedaço de nós que nos foi arrancado, um sorriso a menos, uma doença para a qual não existe remédio.
É tão injusto, esforçamo-nos para ultrapassar, esquecer, enfrentar, seguir em frente, mas a cada passo que se dá, a palavra "desilusão" aparece neste meu diálogo sem tão pouco anunciar a sua chegada!

Afinal que sítio é este em que vivemos, qual é a finalidade desta vida? Se ao nosso redor não existe ninguém que mereça nossas lágrimas, não existe nada nem ninguém que apague os feitos dolorosos que temos de suportar. Bem que tentamos esconder a dor, mostrar indiferença, ignorá-la... mas é mais forte, o ser humano não é tão poderoso ao ponto de aguentar tal sofrimento, e aí deixamo-nos cair alagando-nos nas mais tristes lágrimas, na mais profunda dor. 
Por isso choro, choro porque já dei de mim, tudo o que tinha e não tinha, sempre fui correta e mesmo assim a vida não me sorri! Mesmo assim continuo a confiar, continuando assim a ser quebrada dia após dia... Por isso choro, por mim e por tudo aquilo que não olha para mim! 










sábado, 10 de setembro de 2011


Don't you want summer love, yeah

Don't you wanna be loved by me?

Let's your heart feel the groove, yeah
!

Take a chance to set you free

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Hoje é o dia!

Hoje apetece-me escrever! Não tenho "quês" nem "porquês", simplesmente apetece-me! Vou escrever palavra a palavra e depositar em cada uma um toque de carinho! Vou lembrar a cada palavra escrita o que me faz escrever! Vou falar de tantas coisas e ao mesmo tempo de nada! Vou dedicar e oferecer o que de mim sei fazer de melhor! Não vou parar, vou mesmo escrever porque hoje, hoje é o dia!

Posso falar em passados, em futuros e em presentes, posso falar do bom, do mau e do mais ou menos. Posso contar uma história ou inventar eu mesma essa história, mas hoje vou simplesmente escrever.

Vou soltar palavras ao vento na esperança que ele as una, vou inventar verbos e fazer deles perfeitas conjugações, vou e vou faze-lo porque hoje será o dia! 

Todos podem ler o que escrevo pois não o escondo! Sei que muitos não o vão ler, mas perdoou essa falta de interesse! Vou continuar a escrever, não sei bem sobre o quê, mas continuo... 
Posso falar de amor, de traição, de corações magoados, de amizades feitas e perdidas, de morte, de plena felicidade, posso... E posso falar e escrever sobre tantas coisas... Mas hoje vou simplesmente escrever palavras sobre palavras. 
Palavras dispersas, palavras desconexas, palavras com sentido, palavras sem sentido. Hoje vou simplesmente escrever... Pois hoje é o dia! 
E dando leves toques nas teclas do meu computador aos poucos faço um texto, texto esse que nem eu tão pouco sei porque o fiz, nem eu tão pouco o entendo!
Hoje, por incrível que pareça tenho o pensamento longe, estou a vaguear pelas mais incrédulas histórias! Mas sinto-me bem, enquanto sonho, sou feliz! Logo, hoje escrevo, pois não sei porquê mas sinto que hoje é o dia! Hoje o meu texto será o incentivo para alguém, será uma motivação, uma conquista, um ato de coragem! Hoje este tão desmembrado texto despertará no mais frio coração um sentimento saudoso. 
Hoje este texto será o novo caminho de alguém, porque nada é impossível e o fim das coisas é vago e  reciproco é o renascimento nesta vida!
Hoje é o dia, em que o meu texto será a nova história de alguém!
E assim escrevi, palavra a palavra, com e sem sentido, simplesmente porque me apeteceu! E assim o fiz, porque hoje, sem sombras de dúvidas, é o dia! 

domingo, 4 de setembro de 2011

Uma história passada...


O tempo passou e para trás ficam as memórias e um passado de uma aprendiz! Decisões foram tomadas na ânsia de um "dia melhor", compromissos foram quebrados e sentimentos esquecidos tudo em prol de uma busca desesperada de felicidade! Lembro-me das lágrimas caídas, das ofensas trocadas e do sufoco que era essa história! Olho um passado repleto de uma imaturidade inconsumível algo que aos olhos de muitos uma perfeição era...
Mas o tempo faz crescer o ser humano e com ele o seu ego, e mais tristeza que um ego ferido não há! Aos poucos começa-se a aliar o pensamento ao bom senso, coloca-se de parte o sentimento de culpa, deixa-se de pensar na outra parte e começamos a falar na primeira pessoa do singular, EU!
Quando o coração magoado está e na cabeça só pairam pensamentos de dúvida é sinal que algo está mal e não vale a pena adiar o inevitável. Não vale a pena atribuirmos culpas pois ambos foram culpados! Não vale a pena procurar um porquê, pois esse porquê estava nas atitudes do dia a dia, estava nas mais variadas palavras, nos mais falsos beijos!
E ao olharmos tudo em redor conseguimos perceber que chegou o fim. Não vale a pena trocar mais palavras, não vale a pena carregar mais este sentimento de repulsa, os nossos corpos já não se suportam e os nossos corações já não pertencem um ao outro. A porta fecha-se e o fim é dado...
Passaram-se dias mas a preocupação é tanta que ainda pensamos numa possibilidade, deixamos o nosso "eu" de parte e convencidos de que ainda há uma hipótese tentamos... Mas a dor, o coração ferido, o egoísmo e a maldade falam mais alto, como se estivéssemos adormecidos de repente acordamos do mais longo pesadelo! "MAS O QUE ESTOU EU A FAZER, ACABOU!", e com este pensamento libertamos o mal que há dentro de nós, gritamos aos céus o mais aliviado dos gritos. Choramos, mas desta vez de orgulho, pois fomos capazes de reavaliar a situação, fomos capazes de olhar o nosso EU, fomos capazes de ver e assumir que aquela não era de todo a nossa história!
Para trás ficam memórias, do que fomos, do que somos e do que seremos, agora olhamos a vida de frente, agora somos grandes e a felicidade em que nos envolvemos é algo que aos nossos olhos a uns tempos atrás seria um todo impossível.
Já não tentamos evitar o passado, já não o tememos, apesar de magoada se encontrar a alma, agora aceitamo-lo e desejamos que esse passado se torne alguém! O rancor foi esquecido e a indiferença estabilizou-se em nós. Olhamos o céu e sorrimos, porque finalmente estamos de bem com a vida! Finalmente ganhamos coragem de viver a nossa história sem depender de algo ou alguém! E o que em tempos nos criticou ou atribuiu culpas terá a plena consciência de que estava errado!!!
Olhamos para tudo aquilo que construímos, tudo aquilo que neste exato momento somos, e o sorriso é tanto e tão verdadeiro que nada mais importa! A cada dia que passa lutamos para que aquele tão inconsciente passado não se repita e continuamos assim, nesta resistência passiva, protegendo a alma e o coração daqueles que olham a vida como um nada! Ou a fazem de um nada... Crescer é uma virtude, é um estado de alma preenchido de uma imensa sabedoria. Eu cresci e orgulho-me daquilo em que me tornei, agora olho a vida de maneira diferente talvez ainda a critique bastante, talvez não acredite em metade dos contos que por aí se ouvem... Mas posso soltar aos ventos o meu mais profundo suspiro porque finalmente tenho vida! Eu sou a vida, eu cresci! E tu? 



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O verbo perdoar

E tudo aconteceu assim, num pequeno espaço de tempo e o que era um Todo depressa passou a ser uma ausência constante. Explicação não há para tal acontecimento, pelo menos eu não a tenho ou então não a quero ver. E agora vem aquela parte que aos meus olhos é triste e perfeitamente indispensável ... o Perdoar! 
Porquê que o ser humano sempre que é inconsequente tenta buscar desesperadamente o tão falado perdão? Se calhar na altura se tivesse pensado nas ditas "atitudes mal tomadas" as coisas teriam levado outro rumo de certo. Mas não, o ser humano é e sempre será o ser mais inconsequente de todos! E é verdade, a inconsequência é um mal que toca a todos, todos nascemos com o bichinho de tomarmos decisões mal tomadas e quanto a isso nada se pode fazer! Porém nem todos nasceram com o dom de perdoar. 
Sinceramente, se o mal já está feito de que vale perdoar, quem nos garante que a tal pessoa não volta a cometer o mesmo erro? Sou a favor do esquecimento e faço uma recusa total ao verbo perdoar! A meu ver acho que nunca o consegui conjugar lá muito bem... 
O perdão só é aplicado em casos de coração partido, se assim o posso dizer, e creio que são poucas as coisas que ferem um coração, mas as que o fazem são de todo bastante empenhadas em fazê-lo! 
Logo para quê perdoar alguém que nos partiu o coração? Sinceramente não percebo e vai bem além da minha sanidade mental este conceito! Ás coisas quem em tempos me partiram o coração prefiro atribuir-lhes um esquecimento definitivo! É mais fácil e de certo menos sofredor! Não me perguntem o porquê, mas eu não nasci com o dom de perdoar! São poucas as pessoas às quais a minha alma entrego, mas as quem o faço, faço-o de coração aberto, chamem-me fria ou desumana, talvez! Mas estes foi o escape  que arranjei para evitar as tão chamadas constantes desilusões! Talvez um dia refaça o meu conceito e aprenda a perdoar entretanto. Mas a mim sempre me disseram, " Quem for merecedor da nossa confiança jamais magoará nosso coração". De verdade esta frase nada tem mas cresci a guiar-me por ela. E tenciono continuar a faze-lo por tempo ilimitado. 

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