quinta-feira, 30 de junho de 2011

Da janela daquele velho autocarro deparo-me com um mundo, um mundo de escolhas, de estados de espíritos, de "Olá" e "Adeus", de vida, de alegria e tristeza. Deparo-me com uma roda viva, cheia de emoções, cheia de segredos.
São vários os rosto com que os meus olhos se cruzam, são várias a caras que a minha memória guarda.
As pessoas já mal têm tempo para sorrir, para falar, para descansar. Andam de um lado para o outro a mil à hora, muitas delas de cabeça baixa e olhar vago ... é muita a tristeza sentida é muita a indignação.
Vejo crianças de mão dada com os seus pais, vejo a falta de discursos que há. Vejo a necessidade de atenção.
Vejo gente pobre, vivendo em esquinas, pedindo esmola, vejo e nada posso fazer por ver. Vejo o desgosto de uma vida fracassada, vejo o desejo de um novo dia, um melhor dia.
Tudo anda de um lado para o outro, vejo daquela triste janela, um mundo auto-destruído, um mundo onde o diálogo já não é mais diálogo.
As cores cada vez são mais escuras e as pessoas cada vez mais tristes.
Vejo gente ocupada, agarrada a telemóveis. Sinto a falta de ouvir um "obrigado", um "por favor", um "com licença". Sinto e sinto porque já não existe cortesia.
Vejo gente cansada, pessoas que trabalham afincadamente para receber uma miséria.
Acordo de manhã, apanho aquele velho autocarro e vejo tudo isto. Fico triste... o mundo já não é o mesmo! A alegria já quase não é nenhuma e a vontade de viver já não há. Existe sim a sobrevivência mas essa aos meus olhos já é tão vaga.. Olho para as pessoas e vejo preocupação, pressa, imenso stress, andam de um lado para o outro sem saberem ao certo que caminho tomar.
Oiço o barulho, vejo a poluição a minha volta... Tudo isto incomoda-me!
Passo por hospitais, pediátricos, vejo tanta angústia. Passo por jardins e vejo-os vazios. Passo por velhinhos e dá-me vontade de chorar, sozinhos no mundo vagueiam e ninguém os vê, ninguém os chama.
Daquele velho autocarro vejo o Mundo a minha volta, vejo o meu mundo ... é triste, é cada vez mais triste. Não sei como o descrever, nem sei como tal aconteceu... Vejo claramente a falta de afecto, a falta de segurança, mas que posso eu fazer?
Vivemos num mundo triste, num mundo gasto, mundo esse que nos, homens, moldamos com as nossas próprias mãos! Escolhas erradas, decisões mal tomadas, distância, fracasso ... Este é o nosso Mundo! Mundo de gente triste, mundo de gente cansada...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

My dream ...

Old day and old night I think wiyh my heart. I close my eyes and I fly. I think about you and about the things that you do. The words that you say, the words that you write, make me smile. Make me happy!
Day by day my love for you gets huge, my friendship becames more beautiful.
You are my  friend and my love, you are my special secret. You are the road that I want to take. You are my wish. You are my smile.
When I close my eyes I see you on my thoughts and I imagine my world with you. 
I love the emocion, I love the felling...
And them, I sleep and I dream whith you old nigth, old day! You stoled my heart, you stoled my soul.
And now I love you and I don´t now how.
Is this possible??



Tenho medo daquela hora. Temo-a, ela assusta-me! Não a consigo aceitar, não a consigo entender, acho-a tão injusta. Fecho os olhos sempre com o desejo de os abrir, com o desejo de ver novamente a beleza das cores, de ouvir o som do silêncio, o som do meu folgo ao respirar de alivio. Sinto o bater do meu coração, estou viva!
Essa dor, esse medo persegue-me, todos os dias, nas mais variadas horas. Antes não costumava ser assim ...
Pensar nela dá-me arrepios, faz-me gelar o corpo. 
Já assisti ao seu poder, poder de destruição. Ela consegue fazer com que o sentido da vida deixe de ser sentido, ela consegue tirar tudo, levar tudo, assim, do nada. Temo-a, tenho-lhe um medo inexplicável. Tenho medo que ela me leve, ou pior que ela  leve o que tenho! Como poderei eu entende-la? Atribuir-lhe um significado? Pode poderei eu aceitá-la? 
Os dias passam, e de dia para dia cada vez mais estou mais perto dela, não a posso evitar (com muita pena minha). Peço-lhe somente, que este fim, este desfecho, seja com dignidade, seja merecido! Peço-lhe somente, para me deixar despedir!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sonho sonhado

Que desejo é este que trago dentro de mim? Esta vontade imparável de escrever, de lhe escrever. Há anos que não sentia nada tão intenso, nada tão fora de mim.
Sinto-me estranha, passo o dia ansiosa à espera daquele momento, daquele fim de tarde, daquelas palavras.
Quando fecho os olhos, é aquela imagem que me aparece, imagem tal que um dia captei e até hoje guardo na memória. Vou imaginando tons de voz, cheiros, momentos… crio um mundo à minha volta, sonho o sonho mais sonhado de todos.
E aguardo… ansiosamente continuo aguardar. Mas o que aguarda este meu ser? Que sonho é este que tantas vezes é sonhado? Inexplicavelmente evito alcança-lo.
À partida sei que os sonhos são simplesmente sonhos. E nada está assim à distância de um passo. Nada é assim tão facilmente concretizável. Vou enganando o meu espírito, vou construindo à minha volta o meu casulo protector. Permaneço quieta, guardando para mim este estranho sentimento. Considero-o impossível. Evito-o a todo o custo. Tento arranjar escapes, tento criar um outro mundo aparte deste sonho. Tento! Mas são tantos os pensamentos que assolam o meu espírito, são tantas coisas para as quais não tenho resposta! E pior, sonhando estou eu com o impossível! Mas de que serve a minha escrita, se nem sei se ele a lê, se nem sei se ele existe de verdade?!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Baby do you have license? Because you are driving me crazy! 

Inspiração Divina

A ti que vagueias pelos corredores da solidão, que vives a constante incógnita de qual o caminho a seguir… A ti que temes o desconhecido e evitas o temível, a ti te escrevo.
Vagueando nas ruas do obscurantismo, negando a instrução e o conhecimento, vives numa total escuridão, sacrificando-te a cada dia que passa. Pensas-te vencido, derrotado, e sem rumo. Encontras-te sozinho, ouvindo o silêncio dessas quatros paredes que aos teus olhos pálidas estão.
Quantas e quantas vezes dás por ti mergulhado num questionário sem fim? Questionário esse, que as únicas respostas que obténs são as dores de cabeça que te atacam o cérebro de tanto te questionares.
Vives de dúvidas, de quês e porquês! Vives essa insegurança tua que não te permite soltar, que não te permite concretizar.
E andas, andas, andas... até à exaustão, ate não ter mais forças, ate caíres num sono profundo, um sono de mágoa, ressentimento e muitas vezes de angústia.
Olhas a volta e tudo o que te dão são sarcasmos que ferem essa tua sensibilidade de menino.  
A saudade aperta, essa tua saudade … e soluçando cais na amargura da vida e deixas que as heras da dor te prendam.
Mas eis a hora da purificação, eis o dia em que olhas as tuas “entranhas” com os olhos da razão.
E de súbito começas a trepar o pilar da coragem, ganhas forças vindas do fundo da crosta terrestre e ergueste.
Ainda cambaleando, dás por ti a chegar ao alto do penhasco, é o inicio da vida… o primeiro raio desse nascer do sol toca-te a pele ferida, sentes o cheiro a terra molhada deixado por essa tempestade que em tempos te destruiu.
Começas a deixar o teu anti – humanismo de parte e segues a procura do teu rumo, a procura desse teu novo ser.
E por fim entrelaçam-se vidas, e os pilares que em tempos tiveste de trepar, tornam-se bases sólidas.
Encontras de novo uma razão de ser, e aos poucos começas a partilhar essa tua experiencia pondo de lado certos medos.
Tomando decisões e aproveitando oportunidades, começas, tijolo a tijolo, a construir esse teu castelos de auto – confiança. E em tempos, o menino que em heras se perdeu, torna-se um Homem de sorriso rasgado e olhar brilhante. E fazendo de tudo lições de vida, e escrevendo nesta folha de papel mais um exemplo, caracterizo este meu sentimento com uma única palavra, Orgulho!
E porque tudo na vida é possível e fazendo das coisas possíveis coisas concretizáveis, sobre ti cai esta divina inspiração, e cabe a ti fazer da minha inspiração, o teu verdadeiro Exemplo de Vida! <3

Tempo que tudo levas

À medida que este nevoeiro foi caindo sobre minha alma tu foste-te desvanecendo como cinzas, estavas tão perto e agora estas cada vez mais longe.
Esse teu rosto que em tempos o conheci de cor, hoje é para mim um mito, e cada traço desse teu rosto, hoje é para mim desconhecimento completo. Já não me lembro!
E quando me vêm a cabeça certas memórias, são apenas memórias pequenas, memórias que já não sei mais a quem pertencem, se a mim, se a ti, se a nós...
Tento imaginar aquele cheiro que sentia ao nascer do sol, tento-me lembrar do teu rosto quando te aparentavas num descanso eterno, mas também já tudo isso se foi.
À medida que o tempo passa, vou-me esquecendo cada vez mais de ti. E tudo à minha volta ganha novas cores, novas formas, novos cheiros.
Que indefinido é este tempo da nossa vida, ele que tudo trás e que tudo leva, ele que alivia o nosso coração da forma mais rápida que existe (apesar de muitas vezes não parecer).
Tenho de ti já tão poucas lembranças… Nem parece que ainda ontem te vi. À indiferença que o ser humano chega. Tudo na vida é de fácil esquecimento, tudo, principalmente o Passado.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

        Ler um livro não é desperdício de tempo, é encontrar na arte dos outros a nossa arte! 

Saudades de Ti, desconhecido

Já não te encontro a algum tempo. Já não oiço a tua voz, já mal me lembro da tua imagem. Tenho saudades...
Chegaste sem me avisar que um dia podias vir a partir, chegaste e nem dizes-te que chegaste.
Invadiste-me assim, com essa tua simplicidade, com essa tua delicadeza. Falaste-me um pouco de ti e expuseste-te para mim, não hesitas-te, não temeste. E o mesmo fiz eu.
Como se a tempos te conhecesse, como se a tempos fizesses parte de mim.
Incompreensível este sentimento. És um mero desconhecido mas deixas em mim esta saudade, esta ansiedade.
Gostava de te poder falar, gostava de ler mais uma vez as tuas palavras, gostava... Porque és importante, és mais do que algum desconhecido alguma vez foi, és tu e eu gosto de ti! <3

sábado, 18 de junho de 2011

Não sei onde estou nem onde vou. Não sei quem sou nem com quem estou.
Parei neste tempo, indefinido tempo. Tento descreve-lo, arranjar-lhe definição, mas tudo é intensamente vago...

O meu relógio esta parado naquele eterno momento, o meu olhar está fixo naquela aguarela, e o meu corpo, esse permanece intacto. Tento sobrevoar esta minha perturbação, mas impossível é. Afinal quem sou eu, o que sou eu neste momento? Não passo de um ser, um mero escritor cujo o pensamento liberta, cujo o pensamento escreve! E questionando-me, sigo, entre linhas e entrelinhas, sem saber o significado de tal escrita, sem saber o meu significado.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

The secret is not chase butterflies ... You need to take care of the garden and then they come to you.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ansiosamente aguardo a tua chegada, o som da tua voz. A minha alma perdida anda, por essas ruas sem fim, desejosa de te encontrar.
Súbitas palpitações se dão no meu coração, e este meu pensamento percorre mundos sem fins alimentando-se deste desconhecimento que me persegue.
Oiço o assobio do vento, a sua brisa esfria o meu rosto e arrefece o meu corpo. É inverno. Sentada naquele eterno lugar, continuo a espera. Aguardo ansiosamente por um pedaço de nada, um pedaço de tudo.
Na rua nada se passa, tudo esta morto, tudo está calado. As cores tristes preenchem os meus olhos, e este silêncio, esta espera… Dou por mim agarra a memórias, memórias de uma vida de um passado. As horas passam, vejo os dias a passar repentinamente, nem tempo tenho de os saborear, este espaço vazio que tenho dentro de mim continua a esperar ansiosamente.
E quando este longo e triste inverno passa, a incerteza da tua chegada começa a destruir o meu peito. Ao mesmo sitio continuo a ir, esperando um dia encontrar o tão desejado rosto, rosto esse que já tão pouco me lembro…

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mulher ...

Mulher ... Ser robusto e delicado este, Mulher que choras, que amas, que vives e das a viver, sim tu, Mulher.
A mais linda e formosa maravilha do Mundo. Tu que guias, tu que das esse teu amor incondicional por quem do teu ventre sai. Educas, racionalizas e satisfazes todos os sonhos existentes a face da terra, o teu sorriso .. O teu sorriso de Mulher!
Ser nem sempre fiel a si próprio, muitas vezes esqueces-te de ti para dar aos outros, sem nunca pedir algo em troca.
Delicada, doce, curiosa e amiga... Mulher assim és tu para com os que amas.
Por vezes usada, maltratada, espezinhada, traída ... Tu que tantos dons tens, tu a quem foi depositado esse amor platónico. Tu Mulher, Tu jóia da vida, Tu lição a ser tomada e recordada.
Perdoas como quem respira, embelezas o Mundo com esse teu poder de criação, és indispensável, és mais que um ser, és um Exemplo!
O teu tom suave de tocar nas iguarias da vida, a tua sensatez e perspicácia, a tua ternura com que a amas os demais ... O teu poder de resolução, a tua capacidade de amar. E estes homens que valor pouco te dão, estes homens que ainda hoje te tratam como um objecto.
Delicada flor perfumada, manhã repleta de sol, é assim o teu ser o teu espírito.Olhar aberto e brilhante, vês o que mais ninguém vê, sentes tudo aquilo que a natureza humana cria.
Mulher, mais que uma palavra, mais que um sentimento, mais que um ser ... Mulher és tu e sou eu! Mulher somos nós, Rainhas de todo este Universo. Mulher ... Orgulho em ser Mulher.

Afinal a matemática não é o único “bicho papão” dos nossos jovens, a politica fica no seu pé de igualdade!



Fazendo uma breve abordagem sobre os jovens e o seu interesse pela política, podemos constatar o grande distanciamento que existe.
Hoje em dia os jovens cada vez menos se interessam por politica e pelos variados problemas existentes no nosso país, quer a nível económico, politico, e social.  
Muitos deles não sabem quem são os vários órgãos autárquicos em que têm de votar.
Será que sabem que nas eleições autárquicas podem votar em diferentes partidos, diferentes órgãos?
Será que sabem que existem os partidos de esquerda e os partidos de direita? E os afins destes?
Não é vergonha nenhuma não saber, eu própria não saberia, mas o facto de me interessar e de me questionar, ajudou-me a obter certas respostas que antes me eram desconhecidas.
Comecemos por ai, o interesse que os jovens têm por este assunto. Como referi em cima, cada vez menos os jovens se interessam por politica, mas de onde provem esta falta de interesse?
A meu ver penso que a iniciativa para este tipo de assunto deveria começar em casa, por incentivo dos pais. Pois não podendo esquecer que foram estes, que em tempos sofrerem as represálias de um estado governado sobre um regime ditatorial, e têm vindo ao longos dos anos a sofrer “na pele” as variadas acções e decisões deste nosso Governo.
 Depois, por consequente, penso que a escola deveria dar especial atenção a este assunto, que tão pouco interessa aos jovens de hoje em dia.
Implementar uma disciplina, cujos jovens poderiam optar ou não, seria um bom recurso a tomar, pois permitiria, aos jovens, obter mais informação sobre problemas políticos e sobre o seu país em si.
De certo, que pelo menos a ignorância relativa a este assunto diminuía.
O facto de incentivar-mos os jovens a estudar este tipo de matérias, ajudava e muito a sua participação, com cidadãos, neste tipo de causas.
Pensemos, nós jovens, que muitas vezes criticamos os políticos e o sistema instalado, e muitas vezes nem sabemos o porquê de criticarmos, não seria melhor se nos envolvêssemos nas juventudes partidárias? De certo que no futuro, a nossa geração seria levada mais à seria e de todo seria menos ignorante.
Os jovens devem se preocupar com o seu país, e tentar obter o máximo de informação possível, o futuro do nosso país está nas nossas mãos e nas escolhas que tomamos.
Antes de criticar e de dizer “este assunto não me interessa”, vamo-nos preocupar com a nossa futura mudança.
Só assim poderemos obter um futuro mais democrático e sobretudo mais estável.


Mente Para Mim

Mente para mim...
Mente hoje, mente amanha, mente uma vez e outra, e ainda mais outra... Mente-me, porque sei sempre quando o fazes, mente-me porque sei que sempre que me mentis-te, e mente-e porque foi aquilo que sempre fizeste e não hás-de deixar de fazer! Portanto mente. Em relação a mim, em reacção a nós, a tudo, ao que vivemos, ao que passamos! Olha-me nos olhos e uma única vez dizes-me a verdade... Não consegues, pois de dentro de ti só sai uma coisa, Mentiras! Olhar para ti era uma mentira, ouvir-te, acreditar em ti, confiar em ti ... era mesmo uma grande mentira! Mas ao contrário de ti, um nunca menti... Nunca! E tu sempre soubeste que para mim eras a pessoa mais mentirosa a face da terra! E se calhar foi isso que fez com que tudo acabasse... as tuas mentiras, que eu ouvia por querer e sem querer! As coisas que dizias quando eu não estava, ou pensavas tu que eu não estivesse! Foram tantas as mentiras...
Mas eu fui a pior das mentiras! Tudo aquilo que eu fui, tudo aquilo que eu conheci e dei a conhecer, tudo aquilo que eu idealizei e sonhei ... Tudo Mentira!!! Agora percebo, cada vez que olho para o espelho, cada vez que soluço baixinho, cada vez que o pensamento fica preso naquele sítio infinito que desconhecemos, percebo que é mentira... Melhor eu percebo que é mentira, mas adormeço sempre com o desejo de acordar e ser tudo verdade! Esse desejo é pertinente e pior de tudo... permanente! Pensas que já não o tentei arrancar?? Não o consigo, para o fazer tenho de arrancar o meu peito, e se o fizer então tudo acaba, verdade ou mentira, tudo acaba!
Esquecendo as mentiras, porque fazem parte do passado... Como é que eu recupero agora as minhas verdades? Como é que eu me recupero??  Dizem que sou aquela pessoa que contagia tudo e todos, que sorri e diz piadinhas a toda a hora... Que sou alegre e simpática e que apesar de tudo tenho sempre o meu sorriso ao meu lado!  É o que dizem... mas  será verdade? não me sinto assim! Penso: "será esse sorriso de que todos falam uma mentira?"
Acho que o usei para esconder o meu lado mau, o lado que me entristecia... Mas agora que preciso dele, onde está?? Não o encontro ... Será que até ele, o meu sorriso, foi mentira este tempo todo? 
Já não sei o que sou, já não sei em quem acreditar, confiar ou amar... Olho para trás e vejo tristeza... Olho para trás e vejo que só conheço o Rosto da mentira! Esse rosto que não consigo apagar da memória... Esse rosto que me destruiu e levou com ele aquilo que de melhor eu tinha... A minha alegria, eu  mesma ... Acreditem de todos os sentimentos, a mentira para mim é o pior, faz-vos acreditar, voltar, sonhar e cair ... Assim tão facilmente que depois queremos ter forças para nos erguer e não as temos! Queremos voltar acreditar, mas a mentira com que vivemos não nos deixa! E embrulhamos-nos assim, em tal desconforto, em tal solidão... Tudo porque fomos vítimas da mentira! 


       Life is like fireworks, when it reaches the climax explodes the most irreversible emotions!


Ouvir
Começo por dizer, Tenho o ego ferido!
Durante muito tempo eu amei, juro que sim... Fui "traída", desprezada, humilhada, mal falada, fui posta de parte, fui deixada sozinha milhões e milhões de vezes! Chegaram-me mesmo a tirar o chão. Mas como amava, e estava louca por aquela paixão, sempre corri o mais que pude atrás desse amor obsessivo, cheguei mesmo a perder o folgo de tantas lágrimas que deitei. Mas houve um dia um belo dia, em que tudo acabou, eu acabei com essa "loucura". Parei e pensei, "chega estou-me a enganar a mim e a ele, não vale a pena continuar com esta aflição" . E pronto, virei costas e fui-me embora! As pessoas a minha volta disseram que eu tomei a decisão mais correcta... mas ele diz que o abandonei!
Sim, também é verdade, mas quem é que abandonou primeiro quem?
Durante este tempo em que estive sozinha (muito pouco tempo) não houve um único dia em que nele não pensasse... Sei que apaixonada não estou, que amar já não amo, mas tenho esta afeição terrível que me corre nas veias e me deixa muitas vezes sem ar! Uma afeição de cinco anos, e não sei onde a enterrar, onde a esconder, porque  é impossível de o fazer!
Podem não acreditar mas durante este tempo, esperei por uma mensagem, um telefonema, um toque de campainha... Sei lá, esperei por algo que me dissesse que ao menos valeram a pena este cinco anos depositados numa pessoa... Mas nada, nem campainha, nem telefonema, nem uma mísera mensagem! Daí eu dizer que tenho o ego ferido...
Ninguém imagina o que é ouvir da boca de uma pessoa um Amo-te, mas quando as coisas correm para o mal esse "amo-te" transforma-se num simples "Não me interessa"! Juro por tudo que esperava por uma atitude diferente, algo que eu pudesse dizer, espera ainda há hipóteses! Mas não... O silêncio que me foi concedido só me matou ainda mais o peito, só fez com que eu deitasse mais lágrimas, lágrimas que jurei não deitar! Eu podia ignorar, mas como disse tenho esta afeição dentro de mim que não sei como tirar! Olho para trás para as coisas que fiz, para os argumentos que dei. Cheguei mesmo a suplicar para que ficasse comigo ... Mas alguém nesta vida tem de se sujeitar a isso? Será que temos de suplicar sempre por alguém, será que aquilo que somos, aquilo que damos não chega?
Pelos visto não, se chegasse ele teria medo de me perder, se chegasse ele gritava o meu nome, ele viria ao meu encontro! Sei que estou a dar demasiada importância... Mas doí, pensava que eu era uma pouco mais, sei lá, pensava que realmente já tinha conhecido o amor verdadeiro. Não conheci mas tenho a certeza que o dei a conhecer! O meu peito esta apertado, a minha garganta doí, parece que sufoco a cada pensamento que tenho.  Doí imenso, nunca ninguém me disse que ia doer assim tanto, mas também doí mais porque só agora é que vejo o que são as verdadeiras verdades! Verdades duras que desconhecia! Afinal nunca fui amada, e isso destrói o meu ego! Ego de mulher ...

A minha incógnita!

Numa tarde pus-me a sonhar, sonhei tanto que o meu sonho se tornou em dias, meses, anos, milhões e milhões de segundos!
Como pode ser? Vivemos a vida e muitas vezes nem nos apercebemos que nela vivemos... Como pode este meu sonho ser a grande incógnita da minha vida?
Durante tanto tempo estive adormecida para a realidade, parecia que o tempo tinha parado naquela bela tarde... Mas tudo muda, tudo a nossa volta um dia acorda e noutro, por incrível que pareça, morre!
A vida para mim tornou-se num objectivo, não tenho sonhos, quer dizer tenho-os, mas os que deveria ter, esses esqueci, pus para trás! Classifico-os como perda de tempo. Mas será isto normal? Será esta vida normal? Porquê que tantas vezes me falta coragem, sei lá… algo? Apetece-me gritar ao Céu tudo aquilo que sinto, mas afinal o quê que sinto eu? Meu Deus, digo isto tantas vezes e nem sei porque o digo, será que nisto ao menos acredito? Gostava de voltar adormecer/sonhar… Gostava de me sentir bem, ter sonhos estúpidos como “Conhecer o Príncipe Encantado”, não é isso que todas nós (mulheres) queremos? Espera, agora estou a ser lamechas! Tenho tanto a dizer, tanto a escrever mas até agora nada fiz! Entre linhas e entrelinhas volto sempre ao mesmo ponto! Quem é realmente este meu EU? Adorava conhecer-me! Voltar atrás, não sei quantos segundos, mas adorava! E se tudo tivesse sido diferente? O que escreveria eu neste momento? Estaria Feliz, olhava a vida como algo de Grande? Será? Neste momento acho a vida tão injusta… Não para mim, não tenho muito que me queixar, mas para tantas outras pessoas! Porque não posso eu mudar o mundo, a lei, a opinião? Talvez porque sou um mísero ser em milhões … Porquê? É a minha constante pergunta! As vezes sinto que estou quase atingir o meu sonho (se é que realmente o tenho), mas ele “foge”, ou então nem existe e tudo não passa de imaginação minha … Gostava de lhe contar, de lhe dizer tudo, o que de mais estúpido me viesse a cabeça, mas gostava de o fazer … Afinal já tivemos uma história! Antes daquela tarde em que cai num sonho, sem o ter sonhado por completo …
Será que ele se lembra? De nós, pequenos, inocentes, sem preocupações? Sentados naquele tal sitio, sem saber o que dizer? Meu Deus (outra vez) em quantas linhas eu já voltei atrás… Foi a anos! Ninguém se lembra, ninguém quer saber. Serei eu maluca por ainda pensar nisso? Será que ele também pensa?
Afinal que quero eu? O quê que posso dizer? Nada disto faz sentido … são palavras escritas, umas atrás das outras, terão significado? O quê que realmente importa? Quem sou eu!? Quando é que ganho coragem para lhe falar, se é que ele fala, se é que ele ainda existe… Se é que eu tenha acordado de vez para a realidade! Será?
Love changes the people, people don't change the love!

Momento ...

Vem... Vem para perto de mim, vem partilhar comigo o mais subtil sentimento! Faz-me erguer destas cinzas e voltar acreditar, fazendo-me despertar para uma nova era, um novo ser.
Trás para junto de mim essa paz e essa tranquilidade, deixa-me fechar os olhos e poisar o meu rosto no teu ombro, dá-me a tua mão, vamos ficar simplesmente assim ... Quietos, calados, a olhar este imenso espeço verde diante de nós.
Não, não fales já... espera mais um pouco, começo acreditar!
Já olho para ti de maneira diferente, começo acreditar nas tantas palavras que me escreves-te, começo a gostar!
A maneira com que me olhas, esse teu olhar terno e verdadeiro, o brilho dos teus olhos... Tudo me deixa hipnotizada, feliz... Gosto de estar contigo, gosto que me tenhas bem apertada nos teus braços, e quando me sussuras aquelas palavras ao ouvido ...  sim, aquelas que me fazem vibrar e ter mil e um arrepios! Fazes-me sentir Mulher!
Obrigado por não desistires, por teres ficado e esperado. Obrigado por levares embora esta dor, este medo.
Contigo aprendi a subtileza de gostar, de acarinhar, de aproveitar esta pequena troca de sentimentos!
Em tempos fugi, de ti de mim, de tudo. Apaguei este sentimento que agora tanto nos une. Mas a cada passo que dava para lá desta afeição, tu puxavas-me e fazias-me ficar. Dizias para não dizer adeus, dizias que me ias mudar.
Sinto as tuas mãos no meu rosto a toda a hora e o calor dos teus beijos ... Esse calor que eu mergulho sem nunca perder o folgo.
Parecemos duas crianças a comer o seu primerio rebuçado, esta alegria com que nos embrulhamos, esta nossa felicidade... Sinto bem, sinto-me Mulher!
 A cada dia que passa, deixo para trás o medo constante que sentia, a tristeza de um coração partido que me perseguia a todas horas do dia, deixo tudo bem enterrado num passado sem história!
Fizes-te uma nova alma crescer em mim, deste-me um novo sentido e cruzas-te os nossos rumos!
Será tudo isto um sonho?? Nem quero descobrir a resposta... Quero sonhar e voar até onde a imaginação me deixar. Quando acordar, farei disto um bela recordação.
O sol estasse a pôr, temos de ir ...
Chegou a parte da despedida, da saudade... O coração volta de novo apertar, e o medo de te perder assalta-me de novo! Rapidamente voltas a pegar no meu rosto, as tuas mãos estão frias ... Sinto-te tremer. Tambem tens medo..
Dás-me um beijo no rosto e logo de seguida sugas os meus lábios como se fosse a última vez que me tocasses, que me beijasses! Aperto-te bem junto a mim, é difícil deixar-te ir ... Mas a hora chegou, e despedimos-nos com promesas de um novo reencontro, de um novo amanhã!
A cada passo que dou vejo o teu rosto triste, desolado ... Mas não fiques! O que é verdadeiro é nosso Para Sempre! Isto é o início, uma nova vida, uma nova descoberta, uma nova oportunidade! É a esperança de que o Amor ainda existe! Somos nós, é nosso ...

Tal como tudo, Tal com nada


Tal com uma estrela que ilumina uma noite triste
Como um anjo que ao de leve perto de nós passa
Uma melodia que nos leva para sitios desconhecidos...
A vida passa, mas tudo nela vive, tudo nela sobrevive!

Olhando o céu recordando emoções
Pequenas canções que pela mente passam
São como verdadeiras acções
Que por nós ficaram que em nós recordaram
Pedaços de afecto, pedaços de alguém...

Tal como um céu preto estrelado
Tal como uma flor prefundamente cheirosa
Tal como um brilhante olhar
Tal como um sonho eterno de sonhar...

Tudo passa, tudo roda e gira
Na cabeça súbteis sentimentos surgem
No coração tudo brilha
Existe espaço para mais?
Tudo é nosso, tudo pode ser nosso!

Tal como um campo subtilmente silencioso
Tal com um rio sem destino
Tal como um suspiro medroso
Tal como tudo, tal como um sorriso..

Tudo em nós circula
Sentir, sentimos tudo e todos
Gostar é maior forma de mostra-la
A vida, a verdadeira cura!
Tal como uma estrela, tal como sonhos
Tal como tudo, tal como nada ...

Pecado Mortal




Enrola-te comigo nesta cama aparentemente fria. Vem para junto de mim e aquece este meu corpo. Beija-me, faz-me sentir desejada! Faz-me Rainha.
Essas tuas mãos quando percorrem o meu corpo são como penas a deixarem em mim leves arrepios de um prazer impalpável.
A minha boca colada a tua, estas trocas de saliva, meu Deus… sinto-me perder! A loucura que desce à nossa consciência, os fortes amaços que damos um ao outro...
Sinto-te apertar-me junto a ti, sinto o prazer levedar entre nós.
Pedes para dizer que te Amo, mas as palavras entre nós são difíceis de se prenunciar. Este prazer… As tuas mãos na minha pele, as minhas na tua nuca… não paramos até concluirmos estas ligação que os mais fortes sentimentos decidiram ligar!
Queremos tanto este momento…
E o que nos trouxe aqui? E o que te trouxe a mim e eu a ti?
Paixão… sentimento este carnal e ao mesmo tempo abominável e obsessivo, Loucura!
Mais uma vez apertas-me, sinto-me perder por completo, sinto-te a entrar cada vez mais dentro de mim! Estás apaixonado! E eu a pensar que era uma situação carnal.
Deixo-me ir, entrego-me com todas as forças que tenho… Viro felina e tu mostrengo. Um momento de auge total, entregamo-nos ambos ao mais delicioso prazer da vida, este amor que nos consome! E por momentos seguimos Adão e Eva e cometemos o pecado mortal.
Sinto o meu corpo a levitar… as minhas pernas estão dormentes, o meu coração bate a mil à hora … Que pecado mortal é este? Esta Loucura que não aparenta nada de saudável?
Por fim eis que finda o acto…
Olhas-me nos olhos, passas-me a mão no rosto e dizes: “ maravilhoso …”
Ficamos assim, os dois, quase sem folgo e envolvidos nos braços um do outro. Envolvidos na maior incógnita da vida, a paixão … Esta loucura que nos “matou” faz-nos adormecer…
E sim, entramos novamente os dois num novo sonho… Desta vez não de prazer, mas sim de realidade!
Sinto a cama fria tu não estas, nunca estiveste… Loucura.

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