domingo, 29 de setembro de 2013

Talvez.

Talvez eu só precise de aceitar. Aceitar que nem tudo é mau, que nem tudo tem que ser mau. Talvez eu só precise de uma oportunidade para me mostrar que consigo ser mais e ir mais além do que aquilo que me tornei. Talvez eu só precise aceitar que chegou o momento, chegou o momento de deixar para trás as más decisões, as atitudes precipitadas, os medos e tudo aquilo que me sufoca. Talvez eu só precise ser eu, com um pouco mais de optimismo. Talvez eu só precise aprender a ignorar estes fantasmas, estas enegias negativas que me prendem nesta cápsula protectora da qual eu me recuso a sair. Talvez eu só precise de sair. Sair por aí. Sem ter medos colados a mim, tipo gosma que não me deixar mover. Talvez eu só precise acreditar que existem pessoas melhores que entram na nossa vida com algum prepósito, que não ser arruinar-nos as entranhas. Talvez eu só precise esquecer as dores passadas e dar lugar a outras. Outras dores, outras alegrias, outras ideias, outros sentimentos! Sim, sentimentos que há muito arrecadei, na esperança que eles nunca mais me assolassem. Mas aconteceu. E talvez, só talvez, eu precise de acreditar neles. Talvez, só talvez, eu precise confiar neles.




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

tu.

Não seria a primeira vez que eu escreveria uma carta, porém, nunca escrevi uma carta de amor. E eu que tenho sempre tanto a dizer, sinto a ausência das palavras agora, e por quê? Não sei explicar. Mas é algo que só tu tens o poder de fazer comigo, calar-me. E olha, que eu, eu sou a pessoa mais difícil de calar, porém há momentos que fitar o teu olhar é tudo o que me faz bem, é tudo o que preciso para me fazer esquecer de todo o resto. Realmente, o amor é acéfalo, e faz com que eu adore tudo o que repudiei um dia. Faz com que me sinta nas nuvens e aja como uma criança de 8 anos ao ver o seu brinquedo preferido na vitrina. Ela deseja-o mais que tudo, e sabe que nunca vai enjoar dele, pois procurou a vida toda por aquela sensação. É assim que me encontro agora, caída de amores por ti. Eu acho, não, eu não acho mais nada, apenas sinto, eu sinto que pela primeira vez eu amo alguém, e esse alguém, pelo qual tanto esperei, és tu!






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