terça-feira, 25 de junho de 2013

Universo paralelo.

É nas letras que eu me encontro e me perco ao mesmo tempo. É nos pedaços de papel em branco que descarrego o que vai dentro de mim. Liberto tudo numa tentativa de aliviar a alma, as coisas más, as boas e as assim-assim. Escrevo de tudo, falo de tudo, confesso tudo. É neste mundo paralelo, o meu mundo, que eu liberto as minhas consciências e tudo o que elas me fazem carregar. Escrevo e rescrevo o que na memória me vai, tentando a todo o custo me recordar dos porquês diários. Do meu porquê. Escrevo sem amanhã, sem passados, sem presentes. Apenas escrevo.
Faço das folhas o meu diário e das linhas o meu suporte. É nas linhas que deixo parte do que sou, e é nas linhas que eu busco parte do que tento ser. Confio às letras o meu coração, confio a elas aquilo que não consigo confiar a mais ninguém. As letras estão para mim como a lua para a noite, como o mar para o oceano. Que seria de mim sem este refúgio? É por isso que escrevo. Escrevo para esvaziar este vazio. Escrevo de tudo. Para tudo. Com tudo. Porque eu sou assim: Escritora nas horas vagas, moça a tempo inteiro.





sábado, 15 de junho de 2013

De mim. Para mim.

  E pronto, a dor voltou. O mau estar constante, a dor de barriga, a falta de apetite, o mau humor, e todas aquelas situações que achamos más somente porque queremos a todo o custo culpar algo. Ou alguém. Voltei a fazer do meu sistema um saco de boxe.
Mas porquê? Porquê que teimosamente teimo em olhar para lá daquilo que posso ter? Se as sortes não me sorriem ao coração porquê tenta-las? - Gostas de sofrer ! 
  Agora aguenta! Aguenta esse pensamento constante de que a culpa é tua. Isso, remói-te a pensar onde foi que erraste. Se é que alguma vez erraste. Apenas tentas-te ver um pouco mais prá lá do que esperavas. Azar, correu mal. Nem tudo corre bem, certo?
  Agora vá, faz o que fazes sempre. Entristece-te p'ra aí. Sozinha, em silêncio, desejando mais que nunca não voltar a sentir. Faz o que fazes sempre! Aposto que daqui a uns tempos estarás bem mais fria que da última vez que te encontrei. 
  Sabes que um dia vais ter de parar com isso?! Em algum momento terás de aprender a valorizar o que há em ti. Aposto que esses destroços todos não passam de meros testes para testar o quão forte tu és. Sobrevives sempre já viste? Vá sorri. Amanhã ou depois, ou até mesmo daqui a uns tempos, terás outra história para contar. Tens sempre não é? 
  Eu gosto de ti, e isso é verdadeiro. És linda e tens daqueles corações bem vermelhos que batem forte pelos outros. Quem não te conhece, sonha conhecer. E quem não te ama, não sabe o que é amar. Vá, levanta-te e compõe-te, mais uma vez. Não te prometo que dá próxima vez seja melhor, mas prometo que haverá uma próxima vez. Se tu quiseres. Se ainda conseguires.

















domingo, 9 de junho de 2013

Pessoas ?

Aos poucos começo a detestar este cenário. É impossível continuar assistir aos feitos egocêntricos da raça humana com indiferença. Já não me sinto indiferente, mas sim diferente.
As mentes invejosas e hipócritas de alguns dão-me náuseas. Fazem-me desejar não querer pertencer aqui, a isto, a esta panóplia de querelas egoístas que não passam de uma autoconfiança exagerada. Tudo em prol de um ego mais obeso.
Já não sei mais como lidar com a falta de bom senso das pessoas (pessoas?), com as suas tentativas frustradas de tentarem arruinar o sucesso dos outros.  
Não entendo estes animais, estas pessoas estranhas que me rodeiam com os seus falsos testemunhos. Todos eles me fazem parecer louca!
Tento manter a minha esperança, mas a cada dia que passa me desiludo mais. As pessoas não passam de seres infelizes que não se contentam com o mínimo de esforço. O amor por si só não chega. É preciso mais. É preciso tirar mais.
Onde estão as boas acções? Onde está aquele respeito mutuo que todos deveriam partilhar?
Fico doente com este sistema, fico mal com esta falta de compaixão. Vivemos em plena Guerra Fria do seculo vinte um, em que a indiferença dita as boas maneiras do povo.
Serei diferente? Serei apenas mais um saco de boxe?
Sinto a raiva a fervilhar em mim, sinto a preocupação a consumir-me os membros. Afinal onde está o amor? O que é o amor? As pessoas mudam e esquecem-se de avisar os outros... está na hora de acordar.





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