domingo, 27 de novembro de 2011

Amor

O QUE É O AMOR?
- A palma da tua mão fica suada, o teu coração acelera e a tua voz fica presa no peito? - isso não é amor, é gostar.
- Não consegues manter os teus olhos ou as tuas mãos longe dessa pessoa, estou certa? - isso não é amor, é desejo.
- Estás orgulhoso, ansioso por mostrá-la? - isso não é amor, é orgulho.
- Gostas dela porque sabes que ela vai sempre estar contigo? - isso não é amor, é solidão.
- Está com ela porque é o que todo mundo quer? - isso não é amor, é lealdade. - Está com ela porque ela te beijou ou segurou a tua mão? - isso não é amor, é insegurança.
- Continuas com ela por causa das suas confissões de amor, porque tu não queres magoá-la? - isso não é amor, é piedade.
- Continuas a pertencer a ela porque vê-la faz o teu coração pular? - isso não é amor, é paixão.
- Perdoas os erros dela porque te importas com ela? - isso não é amor, é amizade.
- Dizes todos os dias que ela é a única pessoa em quem tu pensas? - isso não é amor, é mentira.
- Davas todas as tuas coisas favoritas em consideração a ela? - isso não é amor, é caridade.
- O teu coração quebra e dói quando ela está triste? - então é amor.
- Os olhos dela vêem o teu verdadeiro coração e tocam a tua alma tão profundamente que dói? - então é amor.
- Continuas com ela porque uma cegante e incompreensível mistura de dor e conexão te puxa para perto e te segura a ela? - então é amor.
- Aceitas os erros dela porque são parte de quem ela é? - então é amor.
- Sentes-te atraído por outras, mas continuas com ela fielmente e sem te arrependeres? - então é amor.
- Darias a ela o teu coração, a tua vida, e a tua morte?
Amor, nunca senti, nunca vivi....

(Eis aqui a minha questão * )




Pergunto-me porquê que só contigo posso aprender a sonhar? Posso aprender a esquecer-me do que não mais me quero lembrar... Dá-me o remédio para cicatrizar as minhas feridas, ensina-me a amar do jeito que eu nunca amei, ensina-me a vencer os medos que me assolam a vida e ensina-me a ser feliz do jeito que eu nunca fui! Ensina-me a ver o que é certo e o que é errado, ensina-me a perdoar e a acreditar! Passei este tempo todo a tua espera para me fazeres voltar a sonhar, só mais uma vez …


A Ti Coração

Coração, porque bates tão forte por algo que há muito quero deixar para trás? Tu que me iludes nestas longas noites de inverno, fazes-me crer num perdão que jamais serei capaz de dar. Trazes-me à memória momentos passados que vivi, com os quais aprendi que a recusa jamais assinala um fim, infelizmente. Tento-te controlar, para não cair mais uma vez na mesma tentação. Sei que sofres, sei e acredita, doí-me mais a mim que a qualquer pessoa ver o teu sofrimento diário. 
Juro que me esforço dia após dia para te libertar dessa espécie de amor... Acredito que, algures num dia por aí perdido, eu voltarei a ser-te fiel.
Mas sabes, hoje posso-te contar um segredo, não és o único a sofrer! Sei de um coração que também sofre de um amor vadio que em tempos deixou para trás. Não sei se a dor é a mesma, duvido, mas sei que também ele sangra por algo que em tempos perdeu. 
Sabes meu querido coração, aprendi com esta dura vida que o amor não é tudo, por vezes temos de esquecê-lo, deixá-lo para trás. E acredita, o que fiz foi simplesmente para te poupar mais dor, era injusto para mim e para ti, amar sem ser amado. E aquela agonia constante em que vivíamos, esperando sempre por uma atitude que mudasse o rumo das coisas... Era impensável continuar a viver tal ilusão. 
Agora peço-te, ajuda-me a lutar contra este sentimento, dou-te a garantia que com o tempo farei os possíveis para voltar a amar! Até porque, o amor não é envolver-nos com a pessoa perfeita, aquela que aos nossos sonhos pertence, príncipes e princesas não existem!
Vou aprender a encarar a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando as suas qualidades, mas sabendo também os seus defeitos, vou aprender a amar amando-me a mim também!  
Porque sabes coração, O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser!  




sexta-feira, 25 de novembro de 2011




 
“A Fotografia eterniza momentos.
A Poesia eterniza sentimentos.
A Fotografia é a Poesia da imagem.
A Poesia é a fotografia das sensações.”




quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pedido sem destino

Peço que te chegues e que fales. Que faças acontecer só mais uma vez! Peço o que nunca pedi, mas o que sempre quis. Peço-te a ti e não a outro, o que me vai na alma, o que vai no peito.
Trás de volta aquele tempo perdido, aquela história de amor que em tempos partilhámos. Deixa o momento dar-se, deixa a noite seguir o seu compasso. Fecha os olhos e imagina, só mais uma vez, só desta vez...
Ainda te lembras? As horas a fio que passámos colados um ao outro? Os momentos de plena felicidade que nos faziam adormecer com um sorriso nos lábios? O cenário era perfeito e o tempo, esse, parecia eterno...
Sim! É dessa parte da história que falo, aquela em que tu me fazias feliz! Aquela que nos brindava de uma alegria quase permanente, que nos fazia dançar ao vento e ser aquilo com que sempre sonhámos.
Lembro as palavras trocadas, os momentos partilhados e toda uma série de coisas que em conjunto descobrimos. As sextas feiras à noite, passadas entre lençóis ao som de uma bela comédia de amor. Era tudo perfeito, quase perfeito...
Era tão boa aquela sensação de fim de dia, saber que estavas ali para tudo. E senão estivesses, estavas à distância de uma chamada... Era bom, sentir e saber que te tinha, para me ouvires e falares sempre que o coração dói-a.
Hoje o coração dói e tu já nem lembras... A sensação é outra e o sorriso, esse jamais tornou a ser o mesmo. Tu não te lembras, e eu não me quero lembrar!
A cada dia que passa a lembrança é maior, o querer voltar é cada vez mais persistente... Posso pedir que voltes, posso evitar lembrar as coisas más e escrever só as boas, mas aí estaria a ignorar o meu ego. Voltaria a ser aquela outra que deixei para trás.
O tempo passou e com ele tudo mudou, os caminhos escolhidos tinham trajectórias diferentes. Simplesmente não estávamos destinados... Por isso não vale a pena pedir, não vale a pena voltar!



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hoje sou tua, o resto não importa!

Estou num contra-tempo do qual não consigo sair. A minha mente não consegue eliminar-te, nada do que eu faça te leva para longe de mim!
O meu corpo caceia-te a todo o instante, os teus beijos, os teus toques, o teu cheiro... Tudo em mim fervilha uma saudade constante. É um demónio que se alojou em mim, que me possuí a todo o instante e me prende o pensamento a ti, só a ti! Até quando o meu ser permanece mais calmo, basta um simples objecto, um simples olhar o céu... e tudo volta acontecer.
Será que cruzas as mesmas estrelas que as minhas? Será que a tua pele sente esta mesma sede?
Lembro o encaixe perfeitos que os nossos corpos faziam um no outro, lembro o quão bem sucedidos éramos nos mais variados jogos de lençóis.
Recaiu numa memória maldita que jamais se desprende de mim. Quero seguir e dizer que amo, mas como é possível se a minha pele se arrepia cada vez que oiço o teu nome? Não sei como aceitar outro corpo...
Tento dia após dia acabar com esta memória, mas a falta de cumplicidade corrói-me por dentro.

Que espécie de pessoa eu sou? Tenho a maior ferida de todas e mesmo assim, não a deixo sarar! Sarcasmo não? Depois de ter assinado um final volto a pegar nas letras e a conjugar o verbo "sinto". Que irónica vida a qual me encontro. Que me leva para todo o lugar, menos para aquele que eu desejo ir...
Mais uma vez esqueço este sentimento, este preconceito... Hoje sou tua, o resto não importa!

domingo, 20 de novembro de 2011

Fugida de um sentimento

Dou por mim sozinha num sábado à tarde numa sala de cinema. Ao meu redor encontram-se centenas de pessoas... mas o lugar ao lado do meu, esse, permanece vazio a já algum tempo. Depressa tomo a consciência da solidão em que me encontro, solidão essa que me faz afastar de tudo aquilo que um dia acreditei. Dói demais saber que um dia partilhámos uma vida com alguém e hoje é dessa mesma vida que fugimos.
Que poder é esse tão grande que um sentimento pode ter numa pessoa? Que força é essa, que nos faz recuar num tempo que não é tempo, num espaço que não é espaço? A nossa alma que em tempos partilhámos encontra-se nua, despida de tudo o que um dia foi amado.
O coração está tão frio que cada toque não é toque, cada carícia, cada gesto, cada beijo, é nada! Um nada tão grande que nos impossibilita de esquecer tal dor. Dor sim! Uma dor persistente que nos faz resguardar qualquer esperança, que nos faz esquecer de amar, que nos faz isolar de tudo aquilo que um dia partilhámos.
A cada dia que passa deixo um vazio instalar-se em mim. Já troquei a música por silêncio, já troquei o amor pela indiferença, já esqueci quem era e o que era! Agora, vagueio à margem de um nada que me coloca no peito uma imensidão de medos. Medos esses que me afastam...
A vida para lá das minhas paredes é outra. E eu permaneço aqui, nesta pausa de vida, onde tudo o que eu desejo é um dia libertar-me destas cordas que me amarram e me fazem perder o tempo que aos poucos se cessa.





quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Guerra de insónias

Participando todos os dias numa guerra de insónias, travo uma luta constante entre a vontade de dormir e os meus pensamentos. Dou voltas e voltas numa cama fria a qual todos os dias confidencio sonhos alheios a mim mesma. 
Percorro as horas da noite imaginando histórias. Histórias de um passado e de um futuro. Trago a mercê da minha imaginação pessoas que nunca vi. Imagino-as como sendo perfeitas. Recrio na minha mente a minha história de vida, mas desta vez com a correcção de todos os erros cometidos e com outro tipo de perspectiva.
Laço e desenlaço pedaços de um sentimento ainda fresco, coloco na minha mais bela miragem todos os desejos de uma felicidade constante. E assim, nessas horas vagas deixo-me ir, ao som de um melodioso silêncio. 
E tudo o que eu sempre quis é aquilo que eu já não quero mais. E dialogando com essa escuridão de noite, crio um diálogo, um bonito texto de pretextos para acreditar que o amanhã será tal e qual aquilo que pedi. 
Confesso que por vezes quase que acredito em toda esta conjuntura. Confesso que por vezes dou por mim a falar em tom baixinho, não sei para quê nem para quem, sei simplesmente que desabafo uma alma abandonada, libertando-a assim, para a mentira suave de algo melhor. 

sábado, 12 de novembro de 2011

Eu era ...


“Eu era tua… a tua menina, a tua criança, a tua mulher, a tua escritora predilecta! A tua parceira de risadas de filmes estúpidos aos quais assistíamos madrugada fora. A tua namorada sensível que tinha medo de vomitar e de amar demais, assim como tu. A tua melhor amiga, que se sentava num banco de praça e falar mal de todo mundo perdendo muitas vezes o autocarro. Era a que me sentava em cima de uma chiclete fresca. Era a que te ajudava a cuidar do nosso monte de pêlos. Eu era a mulher que encaixava a cabeça nas tuas costas e que sabia que tinha nascido a partir de ti. Eu era a mulher que esperava sofridamente que tu voltasses, aquela que nunca deixou de te amar, mesmo quando tu ias.”

Espírito Maligno

A saudade de um sentimento repudia uma pessoa sem que esta note a sua maldade. Suga as forças de uma vida deixando apenas um resto de nada, uma memória quase desvanecida de algo que um dia amámos. Sentimos na pele o fervor de uma paixão que em tempos tomamos. E mesmo sem sabermos o verdadeiro significado da palavra continuamos nesta incógnita, esperando por aquele espírito maligno, aquele que desce à nossa alma e nos transforma em feras. Poder amar e esquecer é algo impossível neste retrato de sentimentos. Sobreviver é a palavra chave para esta doença de peito. Querer um passado é o mesmo que querer um precipício. Amar é atirar o nosso coração desse precipício e só depois nos lançarmos a ele.

Fotografia

 Fotografia é a poesia dos olhos, traduzida na essência das emoções.
As tentativas para se conseguir uma bela fotografia fazem com que as imagens geradas através das lentes não fiquem apenas gravadas na mente de quem as realiza, mas sim impressa nos corações daqueles que as vêem com os mesmos olhos.

“Aprendi a seleccionar os meus diamantes. Pedaços de vidro já não me enganam mais.” 




O meu coração é totalmente desarmado. Se eu amo, amo mesmo. Se eu confio, confio mesmo. Mas, o tempo, o aprendizado que vem com as circunstâncias, têm-me ensinado que a inocência é uma coisa que deve andar bem juntinha da sabedoria. O meu coração é desarmado, mas grande parte dos outros não é!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Eu acredito na humanidade e busco nela uma resposta constante. O tempo é curto e tão mal utilizado, a vida passa e permanecemos eternamente atrás de um futuro. Queremos certezas aos montes e pedimos explicações para tudo, quando o que realmente importa é a surpresa do próximo segundo. A demora de um sorriso explica o que a ciência jamais pode decifrar.


Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Aceite a vida, as pessoas e faça delas a sua razão de viver.
Não corra. Para quê tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Suba, faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo...
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida!


 Amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.

Enlaces de um Tempo

Aguardo uma nova chegada, uma nova oportunidade. Faço das minhas horas uma espera eterna de um tacto que já senti. Espero como quem espera um suspiro de vida. Deixo que o vento me leia os pensamentos, esperando que este me compreenda e me conceda tal tentação.   
Foste-te tal como se vão as flores de um verão. Aos poucos... Sem me dares um aviso prévio da dúvida que me colocavas. E querendo-te um pouco mais a cada dia que passa decoro as cores do céus para não decorar estas traidoras horas. E assim, encarnando-me numa saudade dorida fico-me, presa aos enlaces de um tempo que em tempos foi meu!
Apareces na minha mente como uma aparição amarga, doí-me recordar o teu rosto sem te tocar, ver-te em mim mas não junto a mim.
E a melodia de um amor silencioso oiço. E sem ter mais palavras para escrever entrego-as a minha mente que faz delas um romance perfeito da qual eu sou uma protagonista bem sucedida. 
 E libertando o meu querer, aos poucos vou aceitando a ideia de distância. A saudade aperta e a espera cansa! Até quando? Até quando seremos o sonho um do outro? 



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um retrato colorido

Deixei-te ir, larguei-te ao vento ao de leve, como se tivesse medo de te tocar, de te magoar. Verdade, tenho medo, algo que me atormenta e persegue, que me deixa com uma agonia constante de um futuro que receio. 
Eras algo, um pedaço de alguma coisa que há muito não vivia. Eras uma visão perfeita de um sonho mais que sonhado. Um desejo sentido ao qual eu jamais me queria apegar. Cheguei a pensar num "se", imaginei um novo amanhã, fiz um retrato bastante colorido de um nós... Mas esta incapacidade de aceitar o bem e as oportunidades deixa-me a mercê de um nada, um vazio que me preenche e assegura de dores de alma que um dia me invadiram.
Nunca te contei, mas gostei, suspirei muitas vezes essa possibilidade. Mas um início tem sempre um fim... o nosso fica por começar! Talvez um dia, talvez nalguma hora o tempo do coração ganhe espaço para um nós. 
Por agora fica uma despedida por se dar, uma frase por dizer e um "se" que nunca se saberá onde podia ter começado!





sábado, 5 de novembro de 2011

Sussurro de uma história

O meu relógio encontra-se parado num tempo incerto ao qual neste momento pertenço. Da janela solto pensamentos na esperança que te assaltem e te tragam de novo para o meu regaço. Hoje penso em ti...
Observo uma noite estrelada que me ilumina e me faz voar na tua direcção! Sem saberes, abro a janela da tua alma encontrando-te num repouso reconfortante. Ao ouvido sussurro-te pequenos versos de um amor que em tempos pensei não sentir. E sem te acordar assolo-te de beijos cuidados e cubro-te de uma manta de pequenas saudades que aos poucos se vai destapando. A tua presença mexe comigo!

De novo volto para o meu poiso e continuo assim, olhando o céu estrelado que me coloca no olhar um brilho intenso deixado por ti e acrescido por este sentimento.
As minhas horas passam e sem dar conta o meu pensamento prendesse a ti! Sem explicação possível deixo-me mergulhar nesta pequena ilusão, onde tudo parece tão perfeito e tão real. Dou por mim rodeada por pétalas de sonhos soltos, à minha volta giram nuvens de sentimentos que em tempos se esqueceram... E nesta utopia constante deixo-me ficar, imaginado um beijo teu no meus lábios agora sedentos de um sentimento que desconheço.
Ladrilho assim de novo o meu coração, agora mais calmo e preparado! Sem saberes afeiçoou-me a ti... Num instante deixo a minha alma correr na tua direcção, abraçando-te forte, espetando em ti estacas de um amor quase louco para que a tua partida não se dê. 

E agora que a luz da minha manhã é outra, deixo nesta tão mansa aurora reflexos deste meu amor, e em confidencias e promessas renovadas deixo-me adormecer.
Invades assim os meus sonhos, deixando neles a tua suavidade de garoto amadurecido e sem saber como prendo-me a algo incerto! Algo cujo o nome não sei justificar, algo que me esfria e aquece ao mesmo tempo, algo humano e deveras tentador.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Paixão incerta

Sobrevoando um mundo de questões, entramos num espaço de saberes e aí fruímos os dois ao som das mais belas musicas de amor. Olhares entrançados, corações quase enlaçados... E nessa melodia de um adeus futuro bailamos e sorrimos como se não houvesse amanha. Rodeados de deuses selvagens, nesta cidade de fantasmagorias permanecemos, com os monstros do passado e o pó de magia de um futuro colorido. Gostando um do outro, tal como de nós mesmos. E bebericando da fonte da vida mais uma pequena quantidade de paz de alma, continuamos os dois, juntos, acariciados por esse calor que  nos envolve. Tudo parece calmo, o silencio minucioso instala-se... Damos por nós apaixonados. Não um pelo outro, mas sim pela calmaria que trouxemos aos nossos seres. Será esta paixão passageira? Com certeza que sim, a vida dificilmente ama para sempre! 




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