Não seria a primeira vez que eu escreveria uma carta, porém, nunca escrevi uma carta de amor. E eu que tenho sempre tanto a dizer, sinto a ausência das palavras agora, e por quê? Não sei explicar. Mas é algo que só tu tens o poder de fazer comigo, calar-me. E olha, que eu, eu sou a pessoa mais difícil de calar, porém há momentos que fitar o teu olhar é tudo o que me faz bem, é tudo o que preciso para me fazer esquecer de todo o resto. Realmente, o amor é acéfalo, e faz com que eu adore tudo o que repudiei um dia. Faz com que me sinta nas nuvens e aja como uma criança de 8 anos ao ver o seu brinquedo preferido na vitrina. Ela deseja-o mais que tudo, e sabe que nunca vai enjoar dele, pois procurou a vida toda por aquela sensação. É assim que me encontro agora, caída de amores por ti. Eu acho, não, eu não acho mais nada, apenas sinto, eu sinto que pela primeira vez eu amo alguém, e esse alguém, pelo qual tanto esperei, és tu!
Minha alma está presa num tempo indefinido, magoada vagueia pelas ruas da eternidade, sem saber o seu poiso, sem saber a sua calma. Tentando evitar olhar o passado, encara o futuro como desconhecido, e silenciosamente passa... Não a sentimos, apenas a conseguimos ler!
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
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