Pedi-te que ficasses e que permanecesses tal e qual como eras. Pedi-te sinceridade, e quando te disse para me abraçares, disse que o fizesses de forma verdadeira. Não creio que te tivesses exigido nada, penso até que te conquistei simplesmente sendo quem sou. Foi fácil, admito, e tu ficaste. E de dia para dia, esta ligação foi crescendo. Os dias passavam e à medida que o tempo passava o sentimento crescia cada vez mais rápido. Agora, olhando de fora, chega a assustar. Tal situação foi impossível de controlar, infelizmente não cabe a nós decidir as medidas do coração, nem o quanto este pode amar. Mas eu sei o que te pedi, sei o que o meu coração pediu. Era tão fácil. Era tudo tão simples. E eu confiei, chegando acreditar de mais. E quando dei por mim, quando me apercebi, já aquele terrível episódio se tinha dado e voltará tudo acontecer. É por isso que doí. É por isso que magoa. Eu pedi que ficasses, da maneira que és, não essa irregularidade de personalidades as quais eu jamais vou conseguir conhecer. Pedi-te o que teimo em pedir a toda a gente que pretendo encaixar na minha vida. O que eu não sabia, ou fingia não saber, é que nem todos somos iguais. Não foi com intenção, eu sei. Doí em mim, como também doí em ti, também o sei… mas talvez, lá mais à frente doa menos. Por enquanto vou usar esta minha protecção que a já algum tempo tinha guardado. Não me peças respostas. Compromete-te a esperar, assim como eu comprometo-me a tentar esquecer.
Minha alma está presa num tempo indefinido, magoada vagueia pelas ruas da eternidade, sem saber o seu poiso, sem saber a sua calma. Tentando evitar olhar o passado, encara o futuro como desconhecido, e silenciosamente passa... Não a sentimos, apenas a conseguimos ler!
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