sábado, 15 de junho de 2013

De mim. Para mim.

  E pronto, a dor voltou. O mau estar constante, a dor de barriga, a falta de apetite, o mau humor, e todas aquelas situações que achamos más somente porque queremos a todo o custo culpar algo. Ou alguém. Voltei a fazer do meu sistema um saco de boxe.
Mas porquê? Porquê que teimosamente teimo em olhar para lá daquilo que posso ter? Se as sortes não me sorriem ao coração porquê tenta-las? - Gostas de sofrer ! 
  Agora aguenta! Aguenta esse pensamento constante de que a culpa é tua. Isso, remói-te a pensar onde foi que erraste. Se é que alguma vez erraste. Apenas tentas-te ver um pouco mais prá lá do que esperavas. Azar, correu mal. Nem tudo corre bem, certo?
  Agora vá, faz o que fazes sempre. Entristece-te p'ra aí. Sozinha, em silêncio, desejando mais que nunca não voltar a sentir. Faz o que fazes sempre! Aposto que daqui a uns tempos estarás bem mais fria que da última vez que te encontrei. 
  Sabes que um dia vais ter de parar com isso?! Em algum momento terás de aprender a valorizar o que há em ti. Aposto que esses destroços todos não passam de meros testes para testar o quão forte tu és. Sobrevives sempre já viste? Vá sorri. Amanhã ou depois, ou até mesmo daqui a uns tempos, terás outra história para contar. Tens sempre não é? 
  Eu gosto de ti, e isso é verdadeiro. És linda e tens daqueles corações bem vermelhos que batem forte pelos outros. Quem não te conhece, sonha conhecer. E quem não te ama, não sabe o que é amar. Vá, levanta-te e compõe-te, mais uma vez. Não te prometo que dá próxima vez seja melhor, mas prometo que haverá uma próxima vez. Se tu quiseres. Se ainda conseguires.

















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