Faltavam pouco mais de meros segundos... O que tinha de acontecer aconteceu. Findavam-se sentimentos, esqueciam-se saudades e reforçavam-se desejos de uma plena felicidade a alcançar. O que ficou, ficou guardado, o que foi perdeu-se entre ventos.
Naquele exacto momento tudo parou, fechei os olhos e revivi por instantes todas as angústias, felicidades, todas as lágrimas e sorrisos desse tempo. Sentia-me preenchida por um sentimento esperançoso que me fazia transbordar numa imensa alegria, levitando-me para o tão aguardado desejo!
A contagem decrescente dava-se, aos poucos parecia acelerar. Lembrei nos últimos segundos aquele outro eu, e aos poucos, sem pressas, fui-me despedindo. Deixei os medos, as inseguranças, os desgostos e certas histórias... todas elas ficaram ali, no meu passado. Aquela viragem era-me essencial. Revi-me por completo e sem saber tornei-me numa outra. Descartei aquela máscara que à muito trazia presa ao rosto do coração.
O momento aproximava-se, no meu coração turbilhões de sentimentos rolavam, era a minha deixa, era a minha chegada.
Foram várias as lições de vida que testemunhei, de todas elas retirei uma matéria. Com elas cresci e aprendi a valorizar pequenos pormenores que antes, achava eu, insignificantes. Aprendi a dar e aceitar tudo e todos. As pessoas oferecem-se tal e qual como elas são e as diferenças partem das igualdades, tal como a vida, que nasce de um nada e depois se transforma num todo!
Foram várias as lições de vida que testemunhei, de todas elas retirei uma matéria. Com elas cresci e aprendi a valorizar pequenos pormenores que antes, achava eu, insignificantes. Aprendi a dar e aceitar tudo e todos. As pessoas oferecem-se tal e qual como elas são e as diferenças partem das igualdades, tal como a vida, que nasce de um nada e depois se transforma num todo!
Quanto ao amor, jurei-lhe tréguas, não somos aliados mas também não somos inimigos. A amizade essa, na vida estava em demasia. Mas eu não me importava, naquele momento os rostos que me acompanhavam faziam-me chorar, um choro de agradecimento, pelo ontem, pelo hoje e pelo amanhã.
Sentia-me grata e completa, agradecida pela vida que me fora destinada! Sentia-me eu, sem interrogações, sem pausas, sem silêncios!
O momento chegará, feitas as despedidas mergulhei num novo capítulo, numa nova história:
- Dia 1 de Janeiro de 2012, chamo-me Diana Margarida Fernandes, sou uma rapariga comum, livre, correcta, determinada e sonhadora. Sou um ser acabado de renascer e sou escritora.
O momento chegará, feitas as despedidas mergulhei num novo capítulo, numa nova história:
- Dia 1 de Janeiro de 2012, chamo-me Diana Margarida Fernandes, sou uma rapariga comum, livre, correcta, determinada e sonhadora. Sou um ser acabado de renascer e sou escritora.
Vim aqui espreitar, por mera curiosidade!
ResponderEliminarNão gosto de ler, mas li, porque deste pequeno texto podia ser maior que a minha vontade de ler também ia aumentando, de tão belas palavras.
Acho que vou começar a seguir este blog pois esta escritor surpreendeu-me o que me agradou.
Parabéns Diana Margarida Fernandes
Eu adoro ler e sou uma viciada em letras! :) Agradeço o comentário e fico contente por o meu texto ter despertado esse interesse todo! Obrigada! *
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