segunda-feira, 25 de julho de 2011

Poder ser eu sem saber que o sou...

A triste desilusão da vida é amar sem pelo menos receber o benefício da dúvida!
Tudo na vida é irreversivelmente irreversível, nada nem ninguém consegue travar a efemeridade das coisas. Até amar, é o verbo mais irregular de todos.
Tudo o que se faz ou se produz tem por base o efeito consciente da nossa filosofia. 
Mas amar... amar é a inconsciência mais inconsciente de todas. Não amamos por opção mas sim por conciliação, amamos porque nutrirmos dentro do nosso ser o desejo de partilha, de pertença!
Triste é amar sem ser amado, triste é amar tudo consciente e inconscientemente.
Ai, poder ser tudo sem saber que o somos... Tento-me incutir do conceito de ataraxia, mas ao meu ser tal conceito não cabe, vivo intensamente as coisas, vivo-as e desfruto delas ao mais alto nível! Impossível é controlar o que sinto. Se ao menos ele me olhasse por dentro ...
Incompreensível é querer deixar esta minha vontade para trás. Mas quando não se ama...
Já caí nos seus braços, já respirei o seu sopro e já senti o seu palpitar, mas foi algo momentâneo, algo que se caracterizou como um erro.
Ai, poder ser eu sem saber que o sou, poder marcar a minha presença sem sentir o que sinto.
Mas tudo tem um prazo, tudo tem um tempo certo de findar.
E ao ver o seu distanciamento, a sua ausência, o seu silêncio, deparo-me com um sonho findado, sonho esse que inconscientemente sonhei, senti ...

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