Lembro-me de ti a todo o instante, tento abstrair o pensamento, mas ele está programado no mesmo canal, Tu.
Sinto o vento a esfriar-me a alma, quem me dera que ele a levasse por instantes... Apetece chorar... Sinto-me perdida! Este sentimento é impossível. E eu que o tentei evitar, justamente, porque doí! Como posso pensar eu em amar?
Sento-me na areia fria, tento descobrir o meu ser, neste momento já nada sei dele. Tento perceber, tento decifrar esta sensação, mas nada consigo. Permaneço ali sentada, longe de tudo, escondida da sociedade, sem esperar, uma lágrima cai pelo meu rosto. Choro, choro o que já a tempos devia ter chorado. Tenho que me lavar deste sentimento... Dispo-me, e sem pensar duas vezes mergulho, mergulho na profundidade do meu ser, não o questiono mais, simplesmente solto esta dor, choro para a imensidade deste mar. O meu corpo esta frio e a a minha alma lavada. Sem olhar para trás, continuo as minhas milhas... Para trás deixo as marcas de um passado que me marca no presente, deixo nesse imenso oceano o meu tão impossível sentimento. Deixo-o, e deixo-o não por querer, mas sim porque assim o tem de ser ...
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