quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pecado Mortal




Enrola-te comigo nesta cama aparentemente fria. Vem para junto de mim e aquece este meu corpo. Beija-me, faz-me sentir desejada! Faz-me Rainha.
Essas tuas mãos quando percorrem o meu corpo são como penas a deixarem em mim leves arrepios de um prazer impalpável.
A minha boca colada a tua, estas trocas de saliva, meu Deus… sinto-me perder! A loucura que desce à nossa consciência, os fortes amaços que damos um ao outro...
Sinto-te apertar-me junto a ti, sinto o prazer levedar entre nós.
Pedes para dizer que te Amo, mas as palavras entre nós são difíceis de se prenunciar. Este prazer… As tuas mãos na minha pele, as minhas na tua nuca… não paramos até concluirmos estas ligação que os mais fortes sentimentos decidiram ligar!
Queremos tanto este momento…
E o que nos trouxe aqui? E o que te trouxe a mim e eu a ti?
Paixão… sentimento este carnal e ao mesmo tempo abominável e obsessivo, Loucura!
Mais uma vez apertas-me, sinto-me perder por completo, sinto-te a entrar cada vez mais dentro de mim! Estás apaixonado! E eu a pensar que era uma situação carnal.
Deixo-me ir, entrego-me com todas as forças que tenho… Viro felina e tu mostrengo. Um momento de auge total, entregamo-nos ambos ao mais delicioso prazer da vida, este amor que nos consome! E por momentos seguimos Adão e Eva e cometemos o pecado mortal.
Sinto o meu corpo a levitar… as minhas pernas estão dormentes, o meu coração bate a mil à hora … Que pecado mortal é este? Esta Loucura que não aparenta nada de saudável?
Por fim eis que finda o acto…
Olhas-me nos olhos, passas-me a mão no rosto e dizes: “ maravilhoso …”
Ficamos assim, os dois, quase sem folgo e envolvidos nos braços um do outro. Envolvidos na maior incógnita da vida, a paixão … Esta loucura que nos “matou” faz-nos adormecer…
E sim, entramos novamente os dois num novo sonho… Desta vez não de prazer, mas sim de realidade!
Sinto a cama fria tu não estas, nunca estiveste… Loucura.

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