quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ansiosamente aguardo a tua chegada, o som da tua voz. A minha alma perdida anda, por essas ruas sem fim, desejosa de te encontrar.
Súbitas palpitações se dão no meu coração, e este meu pensamento percorre mundos sem fins alimentando-se deste desconhecimento que me persegue.
Oiço o assobio do vento, a sua brisa esfria o meu rosto e arrefece o meu corpo. É inverno. Sentada naquele eterno lugar, continuo a espera. Aguardo ansiosamente por um pedaço de nada, um pedaço de tudo.
Na rua nada se passa, tudo esta morto, tudo está calado. As cores tristes preenchem os meus olhos, e este silêncio, esta espera… Dou por mim agarra a memórias, memórias de uma vida de um passado. As horas passam, vejo os dias a passar repentinamente, nem tempo tenho de os saborear, este espaço vazio que tenho dentro de mim continua a esperar ansiosamente.
E quando este longo e triste inverno passa, a incerteza da tua chegada começa a destruir o meu peito. Ao mesmo sitio continuo a ir, esperando um dia encontrar o tão desejado rosto, rosto esse que já tão pouco me lembro…

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