sábado, 18 de junho de 2011

Não sei onde estou nem onde vou. Não sei quem sou nem com quem estou.
Parei neste tempo, indefinido tempo. Tento descreve-lo, arranjar-lhe definição, mas tudo é intensamente vago...

O meu relógio esta parado naquele eterno momento, o meu olhar está fixo naquela aguarela, e o meu corpo, esse permanece intacto. Tento sobrevoar esta minha perturbação, mas impossível é. Afinal quem sou eu, o que sou eu neste momento? Não passo de um ser, um mero escritor cujo o pensamento liberta, cujo o pensamento escreve! E questionando-me, sigo, entre linhas e entrelinhas, sem saber o significado de tal escrita, sem saber o meu significado.

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